O filho das colônias demonstra-se
idealizado economista. O monetário orienta a multiplicação de artigos e ofícios.
O dinheiro, nas migalhas, avulta nas dezenas e centenas!
O morador, na chácara,
cria e cultiva. A fartura alimentar, em frutas e verduras, soma acentuados
desperdícios. As aquisições, no mercado, restringem-se as básicas necessidades!
O cidadão, na proporção
das idas e vindas à cidade maior, aproveita o ensejo. O deslocamento, nas
necessidades de trabalho urbano, complementa-se nos escambos!
Os artigos, na economia
informal, ganham expressão. Os produtos, nas conservas, frangos, frutas, mel,
ovos, encontram troca na fruteira. Encomendas sobrevém de amigos!
Os gastos, no encargo
da condução, conferem alívio. O somatório, no aqui e acolá, implica em singular
diferença nas despesas. O pouco, no tempo, traduz-se no muito!
Os adicionais ganhos
permitem comprar mimos e satisfazer desejos. A abundância induz aos desperdícios
e exageros. A consorciação, afável e benéfico, delineia bom senso!
O desprezo do insignificante, nas entrelinhas, significa
desamparar o considerável. As oportunidades, nas dificuldades e restrições, necessitam
ser divisadas!
Guido Lang
“Crônicas das
Colônias”
Crédito da imagem: http://karahayara.blogspot.com.br/2011/05/entao-retirando-se-os-fariseus.html
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