O velho potreiro, na
faixa comprida e estreita, conheceu o plantio do eucalipto. As brandas mudas,
numa década, modificaram a paisagem. Plantas tornaram-se estacas e troncos!
Os gigantes, de trinta
a cinquenta metros, enobreceram o ambiente. O raio, em três oportunidades, abateu
em exemplares. A moradia e rede elétrica conviveram no perigo!
A correria, na derrubada,
acirrou-se no proprietário. As unidades, um por um, foram laçadas nos troncos.
As puxadas sucederam-se na proporção dos cortes e quedas!
O persistente receio sobreveio
no contexto de cada específico corte. Alguma árvore poderia surpreender e cair
na rede. A paciência e sorte foram companheiras inseparáveis!
Três aguerridos, na
coragem e determinação, puseram a vida em xeque. Um cortador, a base, serrava a
madeira. Dois, na esticada corta, direcionaram o rumo das caídas!
O alívio ocorria a
cada queda: “um a menos”. O afeito insano, na audácia, tomou obra nas singelas
mãos. O retalhamento, em metros, advém na dezena de unidades!
Afazeres dementes, nalgum período, requerem consolidação.
O laborioso confronta-se com papéis agradáveis e desagradáveis!
Guido Lang
“Crônicas das
Colônias”
Crédito da imagem: http://www.ludicoparques.com.br/site/a-empresa/
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