O cidadão, ao companheiro
e parceiro, resolveu “quebrar um modesto galho”. Ele, como pensionista, levaria
mais um dia até sair o benefício! “A fome ousara bater a porta”!
O dinheiro, numa
cidade grande, mostra-se mercadoria essencial à subsistência. Este, na alheia
carteira, encontrava-se esgotado e gastado! O crédito andava igualmente curto!
As refeições, naquele
dia, seriam carentes ou inexistentes. O companheiro, enxugando dispêndios e
necessidades próprias, cedeu uma dezena de reais na extrema emergência!
O objetivo
consistiria em adquirir artigos às parcas refeições. A recomendação, diante do
auxílio, somou um expresso aviso: “- Parceiro! Nada de comprar cigarro pelo dinheiro”!
O fulano, dobrando a
primeira esquina, adquiriu os necessários maços. O estômago, diante do cruel e mortífero
vício, “ficou no compasso de espera e saudades”!
O cidadão, mesmo
diante da bela ladainha e ousada promessa, não pode dispender grana a dependentes.
Alguma doação, no máximo, necessita ser em comida e bebida!
Alguns, pelas impróprias
atitudes, estragam amizades e confianças. As palavras de viciados, mesmo
“juradas com os pés juntos como promessa”, assumem escassa credibilidade!
Os vícios, no gênero humano, sobrepõem-se a inteligência
e racionalidade. Dinheiro, dado sem controle a título de ajuda e compaixão, externa
cedo o desperdício e trapaça!
Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano
das Vivências”
Crédito da imagem: http://g1.globo.com
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