Uma família, de
tradição rural, ensinou os filhos na vocação agrícola. O trabalho rural, a diversas gerações,
mantinha-se o meio de sobrevivência do clã!
A dupla de filhos,
depois de certa idade, tomou os rumos das escolas. A legislação exigia a
necessidade de oferecer formação e oportunidade aos rebentos!
Os pais, de maneira
geral, fizeram descaso dos reais conteúdos assimilados. O ensino, no entender
particular familiar, era obrigação das instâncias públicas na sua administração!
A surpresa, numa altura,
adveio com os conhecimentos de um dos moços. Este, na área da informática, obtivera
excepcional formação e vocação!
O fulano, mexendo
aqui e acolá em aparelhos, tornou-se um exímio profissional. A etapa inicial, a
título de ampliar conhecimentos práticos, consistiu em ser mero empregado!
Este, na etapa
posterior, constituiu uma sólida empresa. O trabalho abnegado e persistente tornou-o
abonado e conceituado! A fama correu cedo o mundo!
As instalações
tornaram-se numa referência no mercado da vigilância patrimonial. Os pais admiraram-se
dos dons. Eles desconheciam o ramo e nada disso haviam ensinado!
Os filhos, de inúmeras maneiras, surpreendem os pais. Os
genitores precisam deixar os rebentos seguirem suas escolhas. Os dons e
vocações afloram na proporção do crescimento, desenvolvimento e necessidade!
Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do
Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem:http://www.arcauniversal.com
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