Uma jovem, esbelta e
ousada, aconchega-se ao expediente de trabalho. A conversa, com afirmações e revelações,
estende-se aqui e acolá entre amigas e conhecidas!
A menina moça, viciada
em compras e consumo, deseja valer-se do amor e esperteza. Esta, a alguma
íntima, desabafa e revela um singelo desejo e procura!
O propósito, diante
da ânsia consumista e carência financeira, consiste em aconchegar-se nalgum abonado
e estabilizado velho. Um endinheirado para custear as contas!
O cidadão, ignorando
diferenças etárias, poderia ser pai da jovem. O companheiro, num golpe do baú,
assumiria os muitos e variados carnês de lojas e empréstimos bancários!
Alguma atirada, no trabalho,
sucedeu-se no colega veterano. O senhor, como estabilizado e separado, recebeu
o número do celular. Um bilhete, na mesa, sinalizou o dado!
O fulano, dentro dos
desejos e necessidades, poderia pedir a qualquer momento. Alguma janta e
passeio, antes do favor e mimo íntimo, poderia enfeitiçar a convivência!
“O graúdo peixe, na
tentativa da fisgada, mostrou-se prudente e sábio”. Algum conselho, do achegado
amigo e colega, “alertou da necessidade de abrir olhos e ouvidos”!
O objetivo, em
síntese, consiste em colocar a mão no alheio benefício e patrimônio! O trabalho
próprio, como jovem empreendedora e profissional, ficaria “num adeus dará”!
O amor e felicidade,
sem maior dinheiro, ficam postergados aos filmes e novelas. A realização e satisfação,
como indivíduo autônomo e feliz, limitam-se ao plano secundário!
O amor, sem o malfadado dinheiro, revela-se esperança e
sonho. As conversas e olhares, afetuosos e bonitos, escondem encruzilhadas e interesses.
O serviço do corpo, como profissão primeira, ostenta-se acirrada e comum!
Guido Lang
“Singelos Fragmentos
das Histórias do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem: http://galeriadefotos.universia.com.br
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