Uma cidadã, saída do
pacato interior, formou-se numa universidade. A fulana, como inicial estudante
e posterior profissional, ganhou a chance do abonado emprego!
O salário, no grande centro,
mantinha-se atrativo. Os ganhos permitiam usufruir dos bens do consumo! O poder
de compra permitia adquirir os confortos do capitalismo!
A dificuldade diária
relacionava-se ao deslocamento. O trânsito, de manhã, levava duas horas de ida.
Os congestionamentos, sob quaisquer percalços, avolumaram-se em instantes!
O retorno, no final do
expediente, levava outros três de confusão. O engarrafamento, no caótico
trânsito urbano, significava aquele custo e estresse ímpar!
A solução, como
paliativo, consistiu em repensar a diária sina. A vida, a cada jornada,
incorria em riscos de acidentes e assaltos! A mudança, a área central, uma
inviabilidade!
A profissional, com o
parceiro, voltou às origens. A instalação e trabalho ocorreram na pacata cidade
do interior! O objetivo consistiu em ficar mais perto dos familiares!
Os ganhos mantiveram-se
menores. A vida assumia ares humanos. As neuroses e temores urbanos viram-se
relegadas ao plano secundário!
A tranquilidade ostenta
custos! A existência não pode ser desperdiçada em função da questão monetária. Cada
ambiente e espaço possuem suas dores e sabores!
O dinheiro nem sempre compensa os impróprios. Cada
profissional precisa saber dos interesses e negócios! O trânsito, nos grandes
centros, tornou-se um caos e flagelo diário!
Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do
Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem:http://www.informezonasul.com.br/?p=16302
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