Determinada senhora,
como cabelereira, instalou-se na periferia duma vila. O lugar, nas ocorrências
policiais, mantinha destaque nos índices e registros da criminalidade!
A cidade dormitório, como
cortiço e favela organizada, carecia daquele serviço. A profissional, como
autônoma, via uma oportunidade ímpar do exercício e ganhos!
A fulana mantinha-se
uma pessoa bondosa e fervorosa. Ela, a título de dádiva divina (pela abençoadas
mãos recebidas), fazia algumas singelas cortesias (cortes)!
A premiação, no geral,
recaia na carência da gurizada e jovens. Vários desses, como menores infratores
ou problemas com a lei, pediam e recorriam às gentilezas do serviço!
O detalhe, pelas redondezas,
relacionou-se aos assaltos e roubos. Os estabelecimentos e profissionais
queixavam-se da criminalidade. Vários tinham sido vítimas da violência!
A profissional, pelas
cortesias e espírito de solidariedade, safava-se dos incômodos e infortúnios.
Ela, com os marginais, havia estabelecido a amizade e companheirismo!
Singelas dádivas, no
âmbito geral, fazem imensa diferença. O compartilhar dos dons e vocações
externa a grandeza de espírito. O dinheiro necessariamente não compra e paga
tudo!
Os profissionais conhecem os segredos dos negócios. Algum
bem efetuado difunde-se e multiplica-se na comunidade. A bandidagem possui seu
próprio “código de ética”!
Guido Lang
“Singelos Fragmentos
das Histórias do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem:http://naturalmentebonita.blogspot.com.br/
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