Os lábios e olhos
externam facetas do estado do espírito. O leitor, na proporção do conhecimento
e experiência nas leituras, decifra as realidades!
Um camarada, com a
fama avessa de exímio trabalhador, encontra-se assentado no armazém. Este, numa
felicidade ímpar, mostra-se todo feliz e sorridente!
Aquela felicidade e
sorriso escondia alguma singela vantagem. O cidadão, numa quinta-feira, mostrar
assentado na venda. Algum diverso sucedeu-se no meio comunitário!
Um aparentado e
conhecido perpassa em frente ao estabelecimento. Ele, em meio ao trânsito,
cumprimenta e observa “aquela felicidade e realização toda”.
O cidadão, entre os seus
botões, pensa: “deve ganhar o dia sem trabalhar”. A firma, local do trabalho,
deve ter tido alguma dificuldade ou imprevisto problema!
O fulano, no sábado,
reencontra o camarada. A conversa, “na troca de fichas”, confirma o imaginado.
A empresa, num imprevisto, encontrava-se a pagar as paradas horas!
O prazer de muitos
consiste em ficar no ócio! O tempo, sem um bom passatempo e trabalho, revela-se
deveras demorado e monótono!
O dinheiro, no estado de espírito, faz uma excepcional
diferença. Os bens e gostos conhecem-se pelo teor e volume da carteira. O
trabalho, ao lerdo e preguiçoso, revela-se um tremendo ônus e punição!
Guido Lang
“Singelos Fragmentos
das Histórias do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem: http://atirenajornalista.wordpress.com/page/5/
Nenhum comentário:
Postar um comentário