Uma senhora moça,
enviuvada há anos, procura refazer a vida amorosa. A solidão, sem uma efetiva
parceria (própria da idade), revela-se cansativa e enjoada!
A fulana, numa sutil
procura, devassa os bailões e reuniões. A oportunidade, de dançar e namorar,
revela-se acentuada. Ela conhece muita gente nova e variada!
Algum namorico, como “fogo
de palha”, assume ares de paixão. A preocupação, no seio familiar, consiste em
ser mãe e pai. Ela, como matriarca, precisa dar e ser exemplo aos filhos!
“A ideia de colocar o
primeiro homem casa adentro” mostra-se imprudência. Os filhos, nas aventuras e
namoros, não podem inspirar-se nas desilusões e frustrações maternas!
Os namoros assumem semanas
e param na estaca zero. Aquela história: “Hoje meu bem e amanhã meus bens”! Os
cuidados e temores revelam-se redobrados no “item pessoa legal”!
O paliativo, diante
da carência afetiva e sexual, foi pensar nalgum amante. Os desejos momentâneos,
na proporção das necessidades, levariam ao contato para marcar ponto!
Os encontros
concretizam-se nalgum lugar específico! As partes, depois de abafados os
instintos, levariam a retomada da normal vida! O fogo dos desejos atiçou a
procura!
A carência leva a divisão
do inteiro. A procura incessante, num mercado restrito, atende nem sempre aos
reais objetivos! O indivíduo, depois da experiência, fica exigente!
As pessoas curtidas querem distância de encargos e
obrigações. Os companheiros, na hora do “bem bom” (sexo), encontram-se
disponíveis e dispostas! A companhia masculina, com as matanças e mudanças,
revela-se parceria preciosa e rara!
Guido Lang
“Singelos Fragmentos
das Histórias do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem: http://elaseeunomeio.blogspot.com.br/2011/06/ou-usa-pelo-avesso.html
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