O
pacato cidadão, numa vida inteira, tinha a singela esperança. Este, a cada
semana, dirigia-se em duas oportunidades às lotéricas! As apostas ganhavam importância!
O
propósito, como sonho maior, consistia em ganhar o prêmio grande! As apostas,
no tempo, absorveram expressivas somas! A sorte, como fiel apostador,
mostrou-se nula!
Os
jogos, em cinco décadas, sucediam-se de forma permanente. “A fezinha”, em
determinados números, decorreu da forma menos imaginável e possível!
A
municipalidade, diante das necessidades de novas instalações, edificou o centro
administrativo. O prédio, para sorte grande, situava-se próximo às terras
familiares!
O
patrimônio, do dia à noite, viu-se medido em terrenos. As vendas avolumaram
fortunas! Os hectares, em esparsos metros, assumiram valores das sonhadas
loterias!
A
notícia, com a aprovação da Câmara de Vereadores, trouxe o progressivo afluxo
de compradores. A valorização imobiliária, nas cercanias, elevou preços a reais
tesouros!
O
enriquecimento decorreu de forma inesperada e ousada. O indivíduo, em inúmeras
situações, investe mal o suado dinheiro! A sorte, nalgum instante, ajuda os
desinformados!
O prêmio grande recai
costumeiramente no momento menos esperado e necessário! Reza a sabedoria: “-
Quê está guardado à gente nalgum momento se sucede”!
Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano
das Vivências”
Crédito da imagem: http://imoveis.culturamix.com/
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