Um
ancião, muito amigo e parceiro por natureza, achegava-se para conversar e
cumprimentar. Os moradores, a longas distâncias, conheciam-no pela gentileza e
simpatia!
Um
forasteiro, podendo ser seu filho, precisou dar sua pitada. Ele falou: “- Beltrano!
Terias dado um especial político! Prefeito, no mínimo, seria o menor cargo
público!”
Este,
admirado e gentil, respondeu: “Inúmeros amigos e conhecidos falaram dessa possibilidade”!
O carisma, digno por vocação, brotava do interior da sua d’alma!
O
cidadão, em breves e rápidas palavras, explicou as causas da renúncia. Este, dos
aborrecimentos e acusações, queria viver sossegado nesta transitória existência!
A
administração pública, apesar dos bons e convidativos salários, revela-se
motivo de atropelos e inquietações. “O camarada faz dum jeito e logo outros
acham equivocado”!
O
seio comunitário, em três oportunidades, elegeu-o como presidente da igreja! O
ônus revelou-se acentuado numa pacata instituição! Imagina a gerência da cidade
grande!
O
autêntico carisma mescla-se com os princípios de vida. O indivíduo faz
continuamente escolhas! Certas cobranças e experiências convêm desconhecer ou
ignorar!
A correção e
honestidade privam uns de serem homens públicos. A História, sem maiores
arranhões ou confusões, permite poucos a inscrever um honroso nome!
Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano
das Vivências”
Crédito da imagem: http://www.tribunadaconquista.com.br/