Um cidadão, como
amado filho, inova na visitação maternal. Ele, como belo exemplo às avessas,
serve de alerta ao derradeiro descanso e desleixo!
O fulano, em função
do trabalho, mudou-se de cidade. Este, no novo espaço, constituiu família e
construiu casa! A visitação, ao local de origem, revelou-se esparsa!
O indivíduo, numa
visitação ocasional ao lugarejo, foi convidado ao aniversário do “mano” (irmão).
A turma inteira, como filhos, netos e noras, afluíram ao evento!
Uma reunião para
ajuntar e reatar relações familiares. Uma possibilidade de relembrar histórias
e vivências! Oportunizar uma ideia à descendência sobre as origens!
A programação, entre
outras, constou a visitação ao cemitério. A matriarca, no seu descanso
derradeiro, deveria ser visitada!
O lugar indicado à
descendência! As flores reparadas e a manutenção da lápide avaliada! Ela há uns bons meses repousava no aparente
descaso!
Um rebento, diante do
convite da “mana” (irmã), saiu com essa: “- Não precisa! Acabei de passar
diante do cemitério!”
Cada qual expressa de
forma particular sua consideração e dor! Algumas pérolas carecem de maiores
avaliações e explicações!
Uns viventes, dos cemitérios e jazigos, ostentam mais
temores como o diabo da cruz. O ostracismo, do perecido, instala-se cedo na descendência.
Inúmeras mães ignoram o real gênio das suas produções!
Guido Lang
“Singelos Fragmentos
das Histórias do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem: http://www.pedromigao.com.br
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