sábado, 31 de agosto de 2013

A galinha do ovo de ouro


Um camarada, na sua desvirtuada consciência, resolveu inovar na colheita. Ele procurou romper o ciclo normal da natureza animal!
O indivíduo, inveterado bebedor de pinga, achegou-se “torto em casa”. Este, com uma fome de cão e em meio à carência alimentar, quis fritar algum ovo!
As três galinhas, da pacata criação familiar, não tinham posto o diário ovo. Elas, de maneira geral, faziam-no depois do meio dia!
Este, fora da sã consciência e numa crueldade ímpar, adicionou pimenta no ânus duma indefesa ave. A ideia exigia a colocação da dádiva de forma imediata!
A infeliz galinha, em poucos minutos, expeliu o fruto da procriação. O cidadão pode degustar o almejado produto e saciar sua excepcional fome!
O problema, nas horas subsequentes, sucedeu-se com a azarada ave. Ela, apesar do belo favor e produto, acabou perecendo no infernal sofrimento!
A burrice, crueldade e ganância eliminaram-na da face terrena! Um belo exemplo daquilo que não se aplica aos indefesos animais!
O idêntico ocorre aos apressados e gananciosos. Estes, em função da imprudência, acabam vítimas da própria pressa. “O apressado come cru”!
A preocupação excessiva, com lucros graúdos e imediatos, ceifa o especial negócio! Uma burrice grande consiste em provocar o auto-prejuízo no próprio bolso!
Os humanos, nas atitudes e posturas, podem revelar-se cruéis com os desprotegidos e fracos! Os animais sofrem na proporção da ganância e ignorância dos donos! O indivíduo costuma resolver um problema e cria logo outro!

                                                                                              Guido Lang
 “Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem:http://www.ifam.edu.br

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