As propostas viáveis antecedem
os negócios. As partes colocam suas necessidades com razão de viabilizar as
trocas. O financeiro norteia os passos de quaisquer transações!
Um reflorestador,
durante uma década, plantou e esperou sua área de eucalipto. As árvores, num progressivo
crescimento e desenvolvimento, precisaria produzir madeira. A matéria-prima
básica, cortada em metros, permitiria a produção de carvão vegetal.
O proprietário, num
momento, mostrou-se interessado em ceifar a floresta. A necessidade de
dinheiro, depois de tamanho aguardo, obrigou-lhe a pensar no corte. Uma
colheita com razão de possibilitar ressarcimentos aos anos de dispêndios!
Os cortadores, na época
de carência de mão de obra, achegaram-se à transação. Eles, diante da situação
econômica própria, externaram sua proposta: “- Meia a meia! Um metro para ti e
outro para nós! A madeira limpa, na estrada, para vender aos atravessadores!”
O proprietário, como contraproposta,
respondeu: “- Estimados! Plantei e esperei tanto para o lucro dos cortadores! A
ideia mostra-se um terço! Uma parte para o trabalho e duas ao investidor! Pegar
ou largar! Outros cortadores também existem!”
Os profissionais,
como dupla, rebateram o exposto: “- Companheiro! Tornou-se bem mais vantajoso cortar
do que plantar os matos!” O escambo, até numa próxima conversa, ficou para
avaliações e estudos! O fechamento, desta vez, não se concretizou!
A exploração, dentro
das oportunidades, advém tanto dos assalariados como dos investidores. Os negócios
e trabalhos não são fáceis para ninguém! A oferta e procura, pelo mercado
comprador final, define as condições e viabilidades financeiras!
Os negócios viáveis exigem cedência e tolerância dos
envolvidos! Os assalariados, dentro das possibilidades, carecem também de
deixar por menos, porém os donos acumulam a tarja de exploradores. As
adversidades exigem paciência e prudência!
Guido
Lang
“Singelos Fragmentos
das Histórias do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem:http://sisflorestal.wordpress.com/category/eucalipto-sp/
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