Um cidadão, depois de
décadas de estudo, trabalhou adoidado. Este tinha a obsessão de ganhar dinheiro.
A ideia, aos familiares, consistia em oferecer dignidade e qualidade de vida!
O fulano, depois de alguns
bons anos, angariou expressivas somas. Ele pode adquirir as necessidades
básicas e constituir algumas reservas!
Um cochilo ou
desleixo, num resquício na declaração de renda na receita, sucedeu-se no
ínterim dos atropelos e correrias. A preocupação, como marinheiro de primeira
viagem, consistia em trabalhar o máximo de horas para ganhar!
O imprevisto, num
certo dia, ocorreu com a visita surpresa do oficial de justiça. Ele, a mando da
Justiça, veio trazer uma execução fiscal! O resquício havia avolumado alguma
fortuna!
O cidadão, num
processo judicial às escondidas, perdeu causa e
passou a dever ao fisco. O processo, com encargos, juros e mora,
avolumou exorbitante soma!
O indivíduo, em dias,
precisou honrar os encargos. O contribuinte, em meio ao desespero, procurou
renegociar de forma amigável o débito na receita.
O contribuinte, numa
altura das conversas, escutou a pérola da sua vida. A fala, externada pelo funcionário
chefe, resumia-se numa singela frase: “- A obrigação do cidadão consiste em conhecer
e cumprir as obrigações com a pátria!”
O acerto, como parte
fraca, aconteceu na marra! As economias,
daqui e dali, foram exprimidas e reunidas. O rombo, com o suor e sangue, viu-se
coberto e pago!
A poupança, por
décadas economizada e reunida, foi “doada e repassada ao erário”. O trabalho
oneroso e pesado em vão!
O cidadão, no final, desabafou:
“- Criou-se outro vadio! Quê adianta labutar nessa ganância fiscal? O trabalhador
econômico e investidor vê-se extorquido e punido pelas taxações! Os políticos,
no ínterim, fazem festa com os recursos do erário! O jeito consiste em
engrossar a fila dos espertalhões e pedintes!”
Os
barnabés, reais produtores das riquezas no chão das fábricas, pagam o ônus das contas
públicas. O fisco, em nome do governo, avoluma e recolhe: nada chega e satisfaz
em função da festança e gastança. Os coitados, na final da ponta, carecem de maiores
chances e opção de safar-se do fisco.
Guido Lang
“Singelos Fragmentos
das Histórias do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem:http://euacheiprimeiro.com
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