Um evento reuniu umas
centenas de pessoas. Elas, num baile vespertino, procuraram a diversão e lazer.
Música e dança sucederam-se num ambiente de confraternização!
O inevitável e
inimaginável sucedeu-se num certo instante. Um cidadão, com os seus sessenta e
poucos anos, ganhou ataque de coração. Ele caiu e revolveu-se no local da calçada!
A ambulância e polícia,
às pressas, vêem-se chamados para atender a ocorrência. Alguém, com
conhecimento de primeiros socorros, faz as devidas massagens de reanimação!
A dúvida, junto aos
presentes, instalou-se: “Leva ou não ao hospital”. A ambulância careceu de
chegar! Diversos condutores, proprietários de veículos, indispuseram-se a transportar
o paciente!
Uns falaram “não
podem remover o corpo”. Outros externaram: “-Precisa-se levar às pressas!” O precioso
tempo transcorreu em meio as indefinições!
Uma senhora, amiga do
beltrano, mandou auxiliares improvisados a colocar o paciente no seu veículo.
Esta, junto a viatura policial, sai na disparada na direção do hospital geral!
As massagens e
socorros, no ínterim, continuaram pela policial! A afobação revela-se tremenda
em meio as congestionadas ruas e trânsito caótico!
A demora, de meia
hora, levou ao fatídico! Este aconchegou-se perecido ao destino. O perecimento
ocorreu no meio do trajeto! A demora inviabilizou maiores chances de sobrevida!
A legislação, em muitos exemplos, instala desconhecimento
e dúvida. As pessoas relutam em comprometer-se em atropelos e aborrecimentos. A
vida urbana, com individualismo acentuado, torna difícil o comprometimento e
solidariedade!
Guido Lang
“Singelos Fragmentos
das Histórias do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem:http://casamento.novidadediaria.com.br
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