O indivíduo, com a
idade, acomoda-se a ambientes e necessidades. Quaisquer mudanças, em função das
readaptações, inspiram aparência de caos e incômodos!
Um morador, no
interior das colônias, mantinha certo carro. Este, como veículo velho, ficava
mais na garagem do que na real circulação nas estradas e ruas!
Os familiares, a
título de gozação e implicância (para comprar novo), diziam: “- O fulano fica a
engordar o bem” (numa referência aos animais de criação).
O dinheiro, nas
economias, não dava para comprar ou trocar por algum novo. O bem, diante das
extremas necessidades, dava ainda para “quebrar uma porção dos bons galhos”.
A realidade, em
síntese, consistia: “- Ruim com ele e muito pior sem ele!” O jeito foi administrar
a situação. A esperança de comprar algum zero advinha com a melhoria financeira!
O idêntico, em certas
parcerias matrimoniais, aplica-se a realidade. “O amor foi-se para o ralo!”
Sobrou a necessidade da convivência! A separação torna bem pior a existência!
O transcorrer do tempo revela o verdadeiro íntimo das
pessoas. Certos paliativos, como “quebra galhos”, mostram-se excepcionais benesses.
O cidadão, com os defeitos e virtudes, precisa aprender a aceitar seus
semelhantes!
Guido Lang
“Singelos Fragmentos
das Histórias do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem: http://www.pontoxp.com
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