O colonial, depois de
suadas economias e penosos trabalhos, resolveu comprar seu carro novo. O desejo,
junto a familiares e mecânicos, foi comentado. Sugestões foram solicitadas!
A interrogação, de
imediato, foi pelo modelo de veículo. Uns recomendaram o carro espaçoso e
potente. Aquele que tivesse apresentação, conforto, força e ostentação!
O comprador,
conhecendo a dificuldade de angariar o dinheiro necessário para efetuar a
compra, externou sua lição de economia. Este, com bons argumentos, discordou
prontamente das recomendações!
Ele, para o restrito
uso, queria uma condução básica e econômica. Aquela que atenderia plenamente as
necessidades. Nada de maiores consumos e desperdícios!
As explicações foram
no sentido da racionalidade. Por que adquirir algum de cinco a seis lugares?
Ele, no máximo, precisava de três!
Quatro portas na proporção
de não dar caronas! Máquina para trajetos de rodovias controladas e esburacadas!
Bagageiro amplo para escassos carregamentos e viagens!
O comprador, junto a
familiares e vendedores, foi categórico: “- Interessa-me uma condução básica e
econômica. O indivíduo precisa nortear-se pelas necessidades! Os olhos alheios
não pagam tuas contas! Por que custear o valor de dois para ganhar meramente um?”
O planeta, com os limitados
recursos, não tem como comportar a exuberância dos desperdícios e necessidades.
O bom senso revela-se sinônimo de sabedoria! Quem compreende muito de conforto
e luxo costumeiramente entende pouco de economia e finança!
Espertos e sábios são aqueles que valorizam o limitado e suado
dinheiro. Uns poucos colocam-se frontalmente contra desperdícios e exageros. Os
veículos, no discurso comercial e informal, externam gostos, princípios e riquezas!
Guido Lang
“Singelos Fragmentos
das Histórias do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem:http://www.tacarros.com.br
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