domingo, 11 de agosto de 2013

A extrema suspeita


O cliente, como em várias ocasiões, dirige-se a agência bancária da esquina central. Este, a bons anos, faz aplicações, depósitos e saques ou verifica extratos e saldos!
A rotina, naquela ocasião, rompe-se com uma extrema desconfiança. Um fulano, completamente desconhecido, acompanhou-o no interior do estabelecimento.
Este, barbudo, cara cerrada e óculos escuros, inspira observação. O temor, com problemas com a lei, parecem transcrever nas faces!
O cidadão, numa exceção maior, carece de ter interesse no manuseio dos caixas automáticos. Este simplesmente resguarda-se no interior do prédio!
Algum extrato, casualmente estirado no chão, ajuntou à devida conferência! Um comportamento diverso dos demais e tradicionais usuários!
O cliente, na saída, externa o dom do cumprimento. Este ostenta-se simplesmente apático! Uma postura atenta e estática mantém-se!
A desconfiança reforçou-se “de rolar algo maior!” A explosão de agências e caixas, numa completa inconsequência dos atos, tornou-se uma ousadia e sina da especializada bandidagem!
O camarada cliente ficou na dúvida. Dá, como recado, algum toque a gerência ou fica na postura da indiferença! Conversa com próximos sobre o ocorrido!
Este, no final, deixou por isso! As câmeras deverão apontar desvios de rota. A lembrança do velho princípio reforçou a postura: “– Boca fechada não entra mosca!”
A discrição e privacidade revelam-se segredos da longa vida. A bandidagem, com a história do “flagrante”, assumiu ares da ousadia e vingança. Os cidadãos, diante das muitas artimanhas nas cidades, revelam-se deveras desconfiados e prevenidos!

                                                                               Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://noticiasdecuriosidades.blogspot.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário