O cliente, como em
várias ocasiões, dirige-se a agência bancária da esquina central. Este, a bons
anos, faz aplicações, depósitos e saques ou verifica extratos e saldos!
A rotina, naquela
ocasião, rompe-se com uma extrema desconfiança. Um fulano, completamente desconhecido,
acompanhou-o no interior do estabelecimento.
Este, barbudo, cara
cerrada e óculos escuros, inspira observação. O temor, com problemas com a lei,
parecem transcrever nas faces!
O cidadão, numa
exceção maior, carece de ter interesse no manuseio dos caixas automáticos. Este
simplesmente resguarda-se no interior do prédio!
Algum extrato, casualmente
estirado no chão, ajuntou à devida conferência! Um comportamento diverso dos
demais e tradicionais usuários!
O cliente, na saída, externa
o dom do cumprimento. Este ostenta-se simplesmente apático! Uma postura atenta
e estática mantém-se!
A desconfiança reforçou-se
“de rolar algo maior!” A explosão de agências e caixas, numa completa
inconsequência dos atos, tornou-se uma ousadia e sina da especializada
bandidagem!
O camarada cliente
ficou na dúvida. Dá, como recado, algum toque a gerência ou fica na postura da
indiferença! Conversa com próximos sobre o ocorrido!
Este, no final, deixou
por isso! As câmeras deverão apontar desvios de rota. A lembrança do velho princípio
reforçou a postura: “– Boca fechada não entra mosca!”
A discrição e privacidade revelam-se segredos da longa
vida. A bandidagem, com a história do “flagrante”, assumiu ares da ousadia e
vingança. Os cidadãos, diante das muitas artimanhas nas cidades, revelam-se
deveras desconfiados e prevenidos!
Guido Lang
“Singelos Fragmentos
das Histórias do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem: http://noticiasdecuriosidades.blogspot.com.br
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