domingo, 11 de agosto de 2013

A velada alegria


Um conhecido, na praça central da cidade, reencontra o velho amigo. Umas rápidas palavras e risadas, como de práxis, viram-se compartilhadas e trocadas!
O encontro ocasional, dessa vez, não foi diverso. O beltrano, vendo a velada alegria do fulano, interroga: “- Qual o motivo de tamanha alegria? O sorriso estampado nos lábios!”
A resposta, de forma curta e precisa, consistiu: “- Você não adivinha donde vim! Acabei de regressar do enterro da minha sogra!”   
O beltrano, curioso por natureza, externa: “- Meus pêsames! Afinal! Quê ela tinha?”
“- Ah! Ela possuia aquela casinha, o Chevette velho e um terreninho!”
Uma exposição, em meio a excepcional franqueza, de “ fazer cair o queixo!” O interesse principal, como tem sido nos finados pais, ligou-se as vantagens prováveis do espólio!
As sogras, com amor e carinho, cedem as filhas. Inúmeros genros, no decorrer das convivências e experiências, criam chacotas e ímpar rejeição!
Os indivíduos, nos cochilos e lapsos, expressam os reais desejos e intenções! Inúmeros próximos, dentro dos seios familiares, revelam-se muito mal agradecidos!
Algumas pessoas carecem medir o teor das palavras. O pensado nem sempre pode ser expressado! As atitudes e interesses, na proporção da apropriação das posses, mudam do dia a noite no contexto!

                                                                                   Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem:  http://www.sabetudo.net/

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