Um conhecido, na
praça central da cidade, reencontra o velho amigo. Umas rápidas palavras e
risadas, como de práxis, viram-se compartilhadas e trocadas!
O encontro ocasional,
dessa vez, não foi diverso. O beltrano, vendo a velada alegria do fulano,
interroga: “- Qual o motivo de tamanha alegria? O sorriso estampado nos lábios!”
A resposta, de forma curta
e precisa, consistiu: “- Você não adivinha donde vim! Acabei de regressar do
enterro da minha sogra!”
O beltrano, curioso
por natureza, externa: “- Meus pêsames! Afinal! Quê ela tinha?”
“- Ah! Ela possuia aquela
casinha, o Chevette velho e um terreninho!”
Uma exposição, em
meio a excepcional franqueza, de “ fazer cair o queixo!” O interesse principal,
como tem sido nos finados pais, ligou-se as vantagens prováveis do espólio!
As sogras, com amor e
carinho, cedem as filhas. Inúmeros genros, no decorrer das convivências e
experiências, criam chacotas e ímpar rejeição!
Os indivíduos, nos
cochilos e lapsos, expressam os reais desejos e intenções! Inúmeros próximos,
dentro dos seios familiares, revelam-se muito mal agradecidos!
Algumas pessoas carecem medir o teor das palavras. O
pensado nem sempre pode ser expressado! As atitudes e interesses, na proporção da
apropriação das posses, mudam do dia a noite no contexto!
Guido Lang
“Singelos Fragmentos
das Histórias do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem: http://www.sabetudo.net/
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