Uma senhora moça, para engordar o salário familiar,
procurou trabalhar com produtos de origem escusa. Os tradicionais “produtos do
Paraguai” ganharam o comércio particular!
A fulana, como singela
ambulante, mantinha variadas mercadorias. Os produtos, de meses em meses, eram
trocados! Alguma aparente novidade via-se introduzida!
O objetivo consistia
em carecer de aborrecer e saturar os tradicionais clientes com as idênticas
necessidades. A diversidade possibilitava as contínuas vendas!
As mercadorias, no
geral, ostentavam um modesto segredo: agregar valor em singelos volumes. Alguma
mochila ou sacola podia carregar boa quantidade de artigos!
Os assaltantes e
fisco, como eventuais percalços, viam-se despistados no procedimento. A estratégia,
como princípio comercial, consistia em “não alertar os gansos!”
Alguns artigos, a
título de exemplo, costumavam ser dvds, jóias, perfumarias, roupas íntimas... A
mascate, como comerciante informal, procurava os amigos e conhecidos!
Qualquer endereço, como
ponto fixo de revenda, desinteressava a fulana. Estabelecimentos privados e
públicos, como aparente intrometida, ganhavam suas visitas!
Alguma venda, a prazo
ou à vista, sucedia-se! Os clientes, de modos geral, mostram-se propensos a
comprar. Os atrativos preços, em meio a gama de necessidades, faziam a
diferença!
O dom comercial, com a contínua experiência e vivência,
acentua-se na prática cotidiana. O indivíduo precisa aprender a ganhar o pão
com sua vocação. Vendedor, em querer lucro na informalidade, obriga-se muito “a
bater o pé e ostentar cara de pau”.
Guido Lang
“Singelos Fragmentos
das Histórias do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem:http://www.jornaldaparaiba.com.br
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