O camarada, no
ambiente colonial, vivia cercado de amigos e parceiros. A folia, no hábito, acontecia
no contíguo comunitário. A comilança, na abalizada data, advinha no acréscimo do
baralho e cerveja. Noites, no claro, sucediam na alegria e prazer das vivências.
Os casos, na
variedade das brincadeiras e risadas, sobrevinham no ínterim das apostas e
distrações. A folga, no atrativo, decorria no contentamento e familiaridade. O
cidadão, nas citações, caía no distinto exemplo. A dança, no treino,
acrescia-se nas ocasionais festas.
Os anos, na corrosão
do tempo, trouxeram o desafio da supervivência. Os abusos, nas experiências, avigoraram
achaques e agonias. O corpo, no álcool e fumo, passou a fraquejar na máquina. A
batente, no exercício do ganha pão, advinha na dificuldade e morosidade.
O expediente médico, na
bateria de exames, levou aos entraves e interdições. A abstinência, no conselho
clínico, abonava uma sobrevida. Os remédios incidiram no habitual destino. A residência,
na linhagem, passou a ser essência da acolhida e retraimento.
O curioso, na adversidade,
regeu aos clássicos amigos. Os sicranos, na falta da cerveja e carta, desapareceram
no natural das convivências. A visita, na boa vizinhança, aprontou esquecida e
ignorada. Problemas, nas afinidades e costumes, induzem no lapso das mentes.
Os reais
amigos, no insignificante número, conhece-se nas adversidades e necessidades.
Os gastos, em festanças, conduzem a gama de amizades e companheirismos.
Guido Lang
“Singelas Crônicas
das Colônias”
Crédito da imagem: http://www.criatives.com.br/
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