O morador, pacato
filho das colônias, advinha no desejo do abrigo (ônibus). A edificação, no trajeto
da rodovia (estadual), caía no amparo das intempéries. As esperas, na
circulação das conduções, calhavam no atraso e ausência. A sombra incidia no conforto.
O clamor, na comuna,
sobreveio na repartição das obras. O responsável, na surdina, auferiu mimo. A oferta,
no leitão, adveio no benefício pessoal. A discreta putrefação, no tráfego de
influência, transcorreu na obtenção do acrescimento. Um presente leva a outro.
O tempo, na doença e espanto,
expôs o indesejável. Os andantes, nas agitadas noites, utilizavam o lugar ao censurável.
O consumo, nas drogas, acontecia no lugar. Carros e motos, em caravanas ou
tribos (urbanas), paravam na estação. Os detritos acresceram no ambiente.
A invasão, no domínio,
virou rotina. O alvoroço inibia o sereno sono. O morador, na remoção da parada,
daria diversos porcos. A benfeitoria (pública) adveio no aborrecimento e insegurança.
A coletividade, nas alienações da modernidade, parece atordoada aos rurais.
A atmosfera artificial,
no asfalto e concreto, cai no auto suicídio. As pessoas, na ideia de atuais, desembocam
nos sinuosos caminhos. A invasão, na expansão das urbes, introduz as mazelas citadinas
(nos recintos do interior). Adições e subtrações andam de mãos dadas.
A realidade
transcreve habitual sina: O sujeito resolve uma dificuldade e cria um problema maior.
Os vários erros carecem de instituir uma exclusiva verdade.
Guido Lang
“Singelas Crônicas
das Colônias”
Crédito da imagem: http://detetivecarlos.com.br/
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