O camarada, na
malandragem e paqueração, achava-se deveras ardiloso. As saídas, na discrição, caiam
nas encobertas horas. A consorte, nos incursos, ruía na idiotice. A história,
no arriscado, disseminou artimanha e fama. O galanteador fazia jus de
aventureiro e garanhão.
O fulano, nos
passeios, mantinha escamoteado lance. A dita-cuja, no amor, residia no distinto
bairro. As idas e vindas advinham no ocasional exercício. Os namoricos, na intimidade,
caíram no boato. A gama de amigos, no meio caseiro e discrição, explanava a malandragem.
O sujeito, em final
de ano, ofertou presente. A compra, na geladeira, adveio na prestigiada loja. A
entrega, no endereço da secundária, sucedeu na ocorrência. O entregador, no percalço
e pressa, deixou de reparar endereço (de nota). O equívoco caiu na direção.
O artigo, na casa original,
foi entregue. A consorte, na admiração, tomou ciência. O adultério, no acaso, incidiu
revelado. O brigado, no intento da desunião, incorreu no curso. O ardil da
lábia, no conserto da fé, sobreveio na explicação. A existência aplica indiscretas
peças.
O impensado, na tese
da mentira, sói esclarecer ocorrências. Algum análogo, no genérico dos casos,
verifica-se sabedor dos ocultados. A verdade, nas falas, habitua advir no
melhor das fórmulas e receitas. Quem abusa da boa sorte cai na aflição e
contradição.
O
coisa-ruim, no brusco, acopla dedo na ciência e fortuna. A existência, no
consórcio, incide na paciência e perdão.
Guido Lang
“Singelas Crônicas
das Vivências”
Crédito da imagem: http://www.americanas1.com.br/
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