O cão, bem atado (no
pilar), soltou-se no pátio colonial. A escapada, no bocado da corrente, aconteceu
na ameaça e apreensão. A inquietação adviria no conjunto dos matos e trilhas. O
medo, na apreensão, adviria na casual asfixia. A fome e sede levaria o mesmo à
morte.
A família, na falta
do membro, adentrou nos alvoroços e presunções. As suposições, na causa e
desfecho, foram muitas. As notas, nas falas, ocorriam a todo o momento. As
lamentações, na ausência da companhia, brotavam igualmente nos idênticos da
espécie.
A estirpe, no contíguo
da vizinhança, exteriorizou genérico aviso. Os acidentais ladridos, em bosques
e roças, deveriam requerer a inquirição. A história, no ocorrido, foi reprise
de idênticos sucedidos. O auxílio, na pedida, sobreviria no achado e liberação.
As horas
transcorreram no exteriorizado. A conversa, de boca em boca, alardeou-se no
círculo da comunidade. O animal, na dezena sucessiva de horas, deu as almejadas
caras. O regresso apontou exultação e maravilha. A corrente, no fujão, nutriu-se
arrastado e ileso.
Alguma mão, na casta
de brioso anjo, interferiu na aparição e liberação. Os chamados, evacuados aos quatro
ventos, foram ouvidos. Os próximos moveram-se do emanado. O prodígio, na
odisseia singular, deu sobrevida. O acaso, na mão divina, auxilia os desventurados.
A apropriada
vizinhança, na alegria e presente, advém no acessório e suprimento. Os animais,
no desamparo e desespero, mexem na compaixão humana.
Guido Lang
“Singelas Crônicas
das Colônias”
Crédito da imagem: http://www.ijui.com/
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