O cidadão, escondido
na encosta do morro, nasceu no cenário da exuberância rural e vegetal. A faina,
no “ganha pão”, adveio no manobro dos solos. O acertado tempo, nos acolhidos
dezoito anos, conduziu a ciência da cara metade. A perpetuação caiu na visão do
instinto.
O mútuo amor, entre
enamorados, assumiu definição. A família, na instituição, tomou rumo. Os filhos,
em frutos, caíram na dádiva. A ideia, na casa e propriedade, incidiu na capitalização
e trabalho. A compra, no lote, decorreu no assíduo e mútuo sangue e suor.
O pormenor, na
relação amorosa, perpassou na fórmula familiar. O ajuste transcorreu na ativa e
boa conversa. As melhores ideias, no ajustado, adotaram a acepção da efetivação.
O consórcio, na amorosa coexistência, adicionava dias. As essências perpassaram
no modelo.
O casal, nos sessenta
anos de entendimento, renegou em externar palavras ofensivas. O respeito mútuo,
no banal dos dias, transcorreu na concepção. A morte, na avançada idade, trouxe
a viuvez. A lamúria, na ausência da companheira, sucedeu nas falas e lágrimas.
O amor, no achado
ímpar, escreve capítulos de alegria e realização. As pessoas, na instituição de
casais, precisam encontrar afinidades e complementos. A existência, na breve
passagem, incide na supressão dos ascos e cargas. A fortuna aguarda os afáveis
de coração.
A
felicidade, no decurso terreno, versa em vivenciar mágicas ocasiões e tempos. A
matéria, no transcorrer da eternidade, recicla todos e tudo na admirável seiva.
Guido Lang
“Singelas Crônicas
das Colônias”
Crédito da imagem: http://icaltextos.blogspot.com.br/
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