O colonial, na razão
da expansão e inovação agrícola, averiguou as margens do curso fluvial. O arroio,
na condição de área de preservação (ambiental), mostrou-se dominado pela exuberância
vegetal. Os maricás, na espécie de cerradas plantas, envolveram o lugar.
O dono, no reparo dos
amontoados seixos, observou centenária marca. As peças, nos vestígios da pedra
grês, assinaram os outrora cercados e resguardos. Os pioneiros, na confusão da “Guerra
dos Maragatos”/Revolução Federalista (1893-1895), escondiam as criações.
Os bandoleiros, na
ausência das provisões (sediciosas), incursionaram pelas linhas. Os animais, no
confisco, viram-se abatidos e consumidos. As maneiras, no abrigo de exemplares,
incidiam no abotoado esconderijo. A precaução, com alaridos, acontecia na inquietação.
O emaranhado dos espinheiros,
domados pelos picos e trepadeiras (em caídas e cerros), advinham no território adequado.
A profundeza, nos domínios, auferiu a instalação dos cercados. A água e trato advinham
ao compasso de espera (no desfecho do tumulto).
As histórias caseiras, na memória oral, narram agudos ocorridos. Bandidos, na alcunha de agitadores, foram mando. O tempo, no fraquejo da autoridade (exclusiva), agitava-se cômodo no exercício do roubo. Os difíceis dias assinalaram histórias e marcas doloridas.
As histórias caseiras, na memória oral, narram agudos ocorridos. Bandidos, na alcunha de agitadores, foram mando. O tempo, no fraquejo da autoridade (exclusiva), agitava-se cômodo no exercício do roubo. Os difíceis dias assinalaram histórias e marcas doloridas.
Cada
tempo, nos confiscos e extorsões, ostenta apropriações e artifícios. Os parasitas,
no alheio suor, afluem na proporção das oportunidades e riquezas.
Guido Lang
“Singelas Crônicas das
Colônias”
Crédito da imagem: http://pt.wikipedia.org/
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