O filho das colônias,
ancião no pacato interior, advinha na singular conversa e lamúria. A constante
insistência, em função do excessivo aborrecimento e frustração, acontecia nas relações
sociais. Os desígnios, no exercício das atividades primárias, pareciam
tenebrosos.
Os próximos, na extensão
do convívio (na mercearia e templo), sabiam do enfadonho procedimento. As causas,
no mau governo, advinham na ganância fiscal e impróprio dos impostos. O
contribuinte, na compreensão particular, advinha despojado e roubado nos
domínios.
O alto encargo (tributário),
na condição de simples empreendedor, induziria no dano e extermínio da livre iniciativa.
A socialização, no acuado e dissimulado das administrações, brotaria no assalto
ao erário e ineficiência produtiva. O horror, na esquerda, caía firme e forte.
As estirpes, no banal,
têm sensatas primazias partidárias. Os abonados e arrojados inclinam-se nas
facções da direita. Os endividados e pobres simpatizam nas tendências de
esquerda. A diferença incide nos discursos. A apreensão comum calha em “ganhar
o cocho”.
Os vizinhos, na
atração e regalia da ocasião, versaram em suprimir visitas. As falas, nas idas
e vindas (casa), incidiam no peculiar achaque e tema. Os objetivos, nos passeios,
ocorriam no anseio de aliviar ideias e esquecer problemas. Maledicências, nas
falas, enxotam chegados.
O bom
senso deve prevalecer em quaisquer analogias e aspectos. As localidades, no
conjunto dos naturais, convivem nas disputas e intrigas singulares.
Guido Lang
“Singelas Crônicas
das Colônias”
Crédito da imagem: https://cooperativadeletras.wordpress.com
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