O camarada, no título
de cortesia, resolveu inovar no capricho e dedicação. O domínio, no solo da
beira da estrada geral (junto ao vizinho), incidiu no arranjo e ocupação. A
floreira, na afirmação da admiração dos andantes, sobrevinha no intento e
resultado.
O custoso tempo, na
limpeza do charco e mato, incidiu na devastação e remoção. Os dispêndios, em
adubos e sementes, advieram do bolso. As ferramentas, no meio da vizinhança, foram
solicitadas na cedência. Sangue e suor, no ardente sol, fluíram na carcaça.
O abelhudo, nas
floreiras próprias (na casa e pátio), calhou no descaso e desleixo. Os
discriminados artefatos, jogados aqui e acolá, advinham na desarrumação e
desperdício. O exemplo retrata a realidade da psique. Alguns, na casta de afortunados,
necessitam da estima.
A terra, nas
redondezas, sobrava aos efetivos plantios. Os inços e matos, na abundância de
solos, caíam no reflorestamento. A adubação e genética, no plantio, dispensaram
valiosos espaços da produção. A fartura e variedade disseminam-se nos domínios coloniais.
A consideração, no
próprio proveito, incorre na primazia das tarefas. O produtor, na iniciativa
particular, ganha na proporção do capricho e dedicação ao trabalho. As férias,
no total, descrevem parcos tempos. A fartura e fortuna são destinadas aos
ativos e esmerados.
O camarada,
na sabedoria dos antigos, pode ser atravessado e tolo, porém deve incorrer
jamais no exagero. O capricho, na aparência do próprio bem, acontece no exemplo
da melhor exposição e referência.
Guido Lang
“Singelas Crônicas
das Colônias”
Crédito da imagem: http://troncoseraizes.blogspot.com.br/
Olá,cheguei até seu texto através da imagem dessa Floreira confeccionada por mim e devidamente creditada,coisa que somente pessoas sensatas o fazem.Parabéns pelo seu Blog,a escrita dos pensamentos está em desuso nesta geração e quem o faz merece reverência.Um abraço
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