O ancião, nos noventa
anos, circula na analogia de guri. O indivíduo mantém-se ativo e tomado. O
desgaste, no tempo, mostrou-se deveras brioso. O exterior recai no senhor dos
estimados setenta. Os amigos e notórios, nas conversas, admiram-se da
disposição e estar.
A dúvida derradeira,
no contíguo, acontece no transcurso da coexistência. Qual o mistério de tamanha
saúde? Os próximos, na infância e vizinhança, partiram no bom tempo. O sicrano,
no exemplo e semente, resiste firme e forte. A sobrevida sobrevém no donativo.
A elucidação sucede
na prevenção. A distância manteve-se nos variados achaques. A bebida e fumo,
nas décadas, abstiveram no costume. Os venenos, no interno do corpo, procedem na
corrosão e patologia. As caminhadas, no usual, sobrevêm na ativa ação e mão.
A performance, na consorte,
contribuiu à sobrevida. A variedade, nos pratos, induziu equilíbrio e qualidade.
Os excessos acabaram repreendidos na adequada homilia. A companhia, no consórcio,
adveio na ajuda e elegância. As peças finalizaram-se na união.
Os jovens, na
agilidade e lucidez, caem na admiração e consideração. O templo, no benzido corpo,
exige cuidados e exercícios. A saúde sobrevém na riqueza singular. As virtudes sucedem
no equilíbrio e sabedoria. A alegria e ciência convivem no íntegro e sensato.
A
velhice reside na renúncia às causas dos prematuros males. A prudência norteia
o caminho na subsistência.
Guido Lang
“Singelas Crônicas
das Vivências”
Crédito da imagem: http://not1.xpg.uol.com.br/
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