O cara, na fantasia
do jogo, enveredou em arriscar a sorte. As apostas sucediam na miragem da riqueza
e “vida frouxa”. A abastança, no casual ganho, aboliria as indigências. O sujeito,
no sonho, poderia gastar “sem ficar contando as parcas cédulas e moedas”.
O dito cujo, na capitalização,
abocanhou um bucólico prêmio. O valor, no acuado na dívida, adveio na alegria e
bênção. O saldo findou no depósito na conta. A minúcia, no epílogo, ligou-se ao
excessivo abatimento. O rateio, na tributação, brotou em migalhas do produto.
O negócio efetivo
adveio ao benefício do estabelecimento e receita. O banco, no resultado, depositou
módica importância. Os dispendidos, ao sortudo, acabavam nos descomunais abatimentos.
Os apregoados, na mídia, sobrevinham na “persuasão dos tolos”.
As meias verdades, na
aturada propaganda, incidiam nas ladainhas. O objetivo, no real lucro, denegria
os empenhos do apostador. O sortudo, no real fruto, jazia no nível acessório. O
parco retorno, na ocasional sorte, careceu de cobrir os prejuízos das apostas e
tempo.
O artifício, na
cavalar diferença, calhou na negação dos jogos. O dinheiro, na natureza do
dispêndio, foi designado aos afagos singulares. Clubes, cines, livrarias, lojas,
restaurantes, viagens auferiram clientela e lucro. A indevida ciência afugenta
confianças e tolhe comércios.
A melhoria e sucesso,
na doação divina, sobrevêm na retidão. A sorte, ao beneficiário, acompanha na dimensão
da invenção do ensejo. O jogo limpo, na clara ciência, advém na beleza e nobreza
do gênero humano. A pessoa sucede em ser arquiteto do próprio destino.
As meias
verdades, no engano dos ingênuos, conduzem ao esquivo dos afeiçoados. “Melhor
um passarinho na mão do que milhares a voar nas alheias mãos”.
Guido Lang
“Singelas Crônicas
das Vivências”
Crédito da imagem: http://reconciliacioncuantica.com/
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