Agosto, mês do
cachorro louco, achegou-se na paisagem colonial. A primavera, nos agouros, brota
do avigoramento da insolação. As espécies convergem à reprodução!
As fêmeas, nos gatos,
ficaram engravidadas. A gravidez, no anseio ou força, ocorreu na incumbência masculina.
Os machos, na ação da perpetuação, comportaram-se adoidados!
Os fortes, no concurso,
acossaram as fêmeas. A cobertura, na mudança de climas e estações, instalou o aniquilamento.
Os machos fortes e maduros aniquilam fracos e imaturos!
Os aguerridos, na triagem
natural, guerreiam ao extermínio. Os jovens e velhos, nos alarmantes berros, executam
confrontos inesgotáveis. A seleção mira resguardar a qualidade!
O desígnio, no descontrole
populacional, vê-se imperativo. A energia direciona-se a gestação. A tenra
vida, em semanas, sói surgir. A natureza efetua a inexaurível renovação!
O análogo, no camuflado
jeito, confere na natureza humana. Os varões, no vacilo da razão, instituem
seleção. O exemplo, nas depravações, motins e tráficos, delineiam o destino!
O sujeito, nos muitos
e vários convites e dilemas, obriga-se as escolhas. O abrigo, na prevenção, incide
em esperteza. A idade, nos irrequietos tempos, decifra-se sabedoria!
A natureza, na anarquia irracional, institui e restaura inícios
e preceitos. O Homem, no crédito da ciência e técnica, avalia-se ausente aos desígnios
naturais!
Guido Lang
“Crônicas das
Colônias”
Crédito da imagem: http://www.mundodastribos.com/
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