sexta-feira, 19 de setembro de 2014

A ciência das cigarras


O filho das colônias, na qualidade de criatura afinada ao chão, achava-se na sonolência. O leito, no prenúncio da aurora, adveio na afeição, auxílio e descanso!
A cigarra, na atmosfera primaveril, externou a balada do canto. O sujeito, na agudeza do experimento, descobriu a natureza do tempo. O calor, na insolação, predizia o ensejo!
Os insetos, na inteligência e sensibilidade, conhecem as astúcias das estações. As minudências externam-se nos procedimentos. Milênios, na existência, diplomaram os ensinos!
Os astutos, nos artifícios, processam as leituras. A observância, no exercício habitual, abrevia amuamentos e correrias. A alheia manha incide no aconselhamento e sabedoria!
A habilidade, na facilidade, reside em conviver ajustado ao ambiente. Os aparentes empecilhos precisam advir na condição de vantagens. Acoplar o natural ao afável lê-se ciência!
O morador, na associação rural, confere sentidos ligados ao ambiente. A consorciação, obra e trabalho, brota ganhos e sucessos. As adversidades entendem-se oportunos afazeres!
Os agradáveis e longos dias desenvolvem os ajustados e queridos ao espaço. A fortuna, na alegria e ternura, mora em viver no encanto das estações e situações!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://meioambiente.culturamix.com/

Nenhum comentário:

Postar um comentário