Os pioneiros, na afluência
aos solos agrícolas, foram jogados nos cerros e descidas. As áreas planas, na profundeza
da floresta e ranchos coloniais, viram-se restringidas na paragem!
Os estrangeiros, na qualidade
de primeiros, exterminaram a selva. As inclinações e pedras apareciam nos empecilhos.
A faina braçal pelejou no imperativo da existência!
Os cultivos, no
feijão, mandioca e milho, auferiram primazia. As áreas planas, entre cerros e
valos, eram limitadas nas lavouras. Quatro gerações ralaram na agonia e problema!
A mecanização, no
advento das possantes máquinas, exigiu adequações e reformulações. Os estorvos,
nos salientes seixos e valos, exigiram alinhamento e extração!
A quinta geração, na
sucessão, lançou-se a empreitada. As lavouras, em escassos anos, conheceram a insurreição.
A limpeza e terraplanagem criaram e estabeleceram nivelamentos!
A moderna agricultura
familiar, nos reduzidos solos dos aclives, tomou inclinações e saibros. As
safras, em três anuais, incorporavam modestos e preciosos metros nas jornadas!
A paisagem, na
década, transformou o ambiente colonial. Ilhas de melhoria, no cultivo da
silagem e pastoreio, foram incrustadas nos nativos e reflorestados matos dos
declives!
A contínua tarefa, no
investimento e paciência, redimensionou condições avessas. O milagroso, na
mentalidade, ocorreu de acompanhar evoluções e facilitar as plantações!
O Homem, no trabalho, revoluciona os ambientes. As crenças
e ideias antecedem o assombro das mãos e força das máquinas!
Guido Lang
“Crônicas
das Colônias”
Crédito da imagem: http://arteemanhasdalingua.blogspot.com.br/
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