O colonial, na profissão,
mantinha extraordinário sucesso. Os resultados decorriam na abastança. Os moradores
ambicionaram saber a chave da proliferação e riqueza!
O rústico, no entusiasmo
e saúde, enfatizava-se nos exemplares. Os aguerridos, nas aves, bovinos e
suínos, circulavam nas acomodações e largos. Fracos e miúdos caíam no abate!
A curiosidade, na guarida
do enigma, incidiu em desvendar o segredo. A vizinhança, na observação e
reparação, transcorreu nos anos. O alheio negócio caía na esdrúxula conta!
O tempo, na seleção
das matrizes, revelou o extremo apego e cuidado. O “olho de águia”, nos
cruzamentos, era a minúcia. As fêmeas, no comportamento, serem zelosas mães!
A artimanha, nos
machos, incidia na força e imposição. A magreza e vivacidade incorriam na
eficiência das coberturas. A função, na multiplicação, via-se cronometrada!
A miscigenação, na
introdução de contínuos exemplares, somou-se ao plantel. A consanguinidade
via-se condenada. O contentamento e júbilo emanavam do melhoramento!
A seleção natural, no
aprimoramento das espécies, advinha no cabal emprego. A ciência, no seio
familiar, sucedia-se nas gerações. A ciência oral instruía a descendência!
As famílias, no meio rural, alimentam distinção nalguma destreza
e inclinação. A competência e vocação possuem dilemas e segredos!
Guido Lang
“Crônicas das
Colônias”
Crédito da imagem: http://www.papanduva.sc.gov.br/
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