O filho das colônias,
segundo a memória oral, acabou instalado no diminuto, oblíquo e pedregoso pouso.
A sobrevivência, na dezena de filhos, incidia no contínuo desafio!
A indigência sobrevinha
na agregação. O escasso chão prestou-se a criação de cabras e cultivo de uvas.
A fortuna, na esperteza, implicava arrancar “água em pedra”!
O conto, em tempos imemoriais,
descreve o achado da poda. A cabra, na distração e presteza, desatou-se da corda.
A besta, na invasão, abocanhou botões e galhos das parreiras!
As plantas, no impróprio
tempo, produziam escassos frutos. As tendidas ramas calharam magros e miúdos
cachos. O estrago, na safra, incorria na confiança do fracasso!
A surpresa, em semanas,
aconteceu na averiguação. As comprometidas advieram na abundância e com cortejáveis
cachos. O corte, na coação anual, fora decifrado!
As videiras, na utilidade,
preceituam concisos troncos e reduzidos galhos. A concorrência, no vigor, aceram
fruto e qualidade. O sacrifício advém na adição e riqueza!
O acaso incide no agente de extraordinários achados e concretizações.
As criações e plantações, na domesticação e propagação, ostentam ingênuos segredos!
Guido Lang
“Crônicas das
Colônias”
Crédito da imagem: http://www.clicmercado.com.br/
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