O cara, tramposo ao extremo, inovou na
malandragem. O sujeito, no comércio, emitiu o clássico “cheque voador”. O pagamento,
na boa fé, mostrou-se aceito no pré-datado!
A cobrança, na alocada data, caiu na deficiência
de fundos. As consecutivas requisições, na oportuna agência, caíram no fracasso.
O banco, na caução, “lavou as mãos”!
As conduções e tempos acresceram no gasto. Os
choros, no malogro, desdobraram-se aos amigos e distintos. A ordem de pagamento,
na cólera, acabou exibida no grupal!
A cobrança pessoal, na imprevisão do
pagamento, ocorreu ao emissor. O sujeito, na exaltação e nojeira, advertiu procurar
direitos. Danos morais, na ação, cairiam na indenização!
O nome, na argumentação da má fé, teria sido
exposto no notório. A exposição, na prevenção, evitou ulteriores sacanagens. A
cobertura, no débito, careceu do acolhimento!
A contraversão, nos apegos, revela-se cancro.
O cheque, na anuência, tornou-se ensejo de aborrecimentos. O dinheiro vivo, em
quaisquer mercados, verifica-se o efetivo artigo!
O Estado, na discrepância judicial, fraqueja em
direito e ordem. Os exageros, nos consumos e gastos, incentivam as
transgressões. Confiança incide em disponível crédito!
O
sistema judicial, nos artifícios e brechas da legislação, excita desonestos e
vigarices. Os alinhados, no temor das indenizações, obrigam-se a acatar e calar
na injustiça!
Guido
Lang
“Crônicas das
Vivências”
Crédito da imagem: http://www.tomcoelho.com.br/