O maridão, as quartas
de tarde, toma o rumo do centro na cidade grande. A ingênua e pacata esposa,
idosa e recém operada, cuida e ocupa-se dos afazeres domésticos!
O argumento, às
semanais saídas, relaciona-se aos compromissos bancários e custeio das
prestações. Estas acumularam-se e espalharam-se em bazares, lojas e magazines!
O cidadão, junto à
companheira, trata de omitir o detalhe. A quarta, com início vespertino, marca
os tradicionais bailes. O cidadão, junto às velhas amizades, marca encontro e
ponto!
Os amigos e vizinhos
sabem da semanal incursionada. Estes, no entanto, procuram resguardar-se de
aborrecimentos e comentários! “Boca fechada não entra mosca”!
O fulano, diante da
impossibilidade da parceria, procura modesta diversão. A dança, como exercício
físico, revela-se o grande objetivo! A monotonia da rotina tenta abafar!
Uns carecem de mentir,
porém omitem informações. Os homens, no geral, tem necessidade de bater pernas!
Prevalece a concepção: “Carro parado não ganha frete”!
Os direitos iguais, de maneira geral, carecem de suceder-se
nos casamentos. Alguns aborrecimentos e transtornos convêm desprezar e ignorar!
Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano
das Vivências”
Crédito da imagem: http://www.grzero.com.br/como-ganhar-dinheiro-organizando-festas/
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