Os
bancários, por reposição salarial, encontram-se em estado de greve. O
dinheiro, ao manejo diário, saca-se nos caixas eletrônicos e lotéricas!
Os
pagamentos, de certas contas, mostra-se uma dificuldade! O comércio, em
geral, teme prejuízos enormes com a diminuição das vendas!
A
fulana, ao aparente amigo, pede a gentileza. O pedido, por dinheiro
vivo, consiste em trocar o cheque! O valor mantinha-se de aproximados
duas centenas de reais!
O
beltrano, diante da esdrúxula solicitação, admira-se da cara-de-pau e
ousadia. Um prato cheio, para eventual falta de fundos, obrigar a correr
atrás do próprio prejuízo!
Os
favores financeiros, no ambiente urbano, mostram-se valiosas pérolas.
Os calotes, a todo instante, sucedem-se nas relações! Brigas homéricas,
por grana, revelam-se comuns!
As
pessoas, por mixarias, arriscam e praticam barbaridades. Valiosas
vidas, pelo poder do papel moeda, ceifam-se no cotidiano das vivências!
A
linguagem monetária revela-se a efetiva e única universal! Qualquer
néscio, por mais doido ou malandro, conhece a força e o poder do
dinheiro!
A
solução, de forma sútil, consiste em esquivar-se das cedências e
empréstimos. Os favores, como quebra-galhos, resultam em aborrecimentos e
inimizades!
Certos
pedidos assemelham-se a afrontas. “O cidadão carece de ser macaco para
ficar quebrando galho”. Os créditos, sem as devidas garantias,
revelam-se sinônimos de perdas!
Os
indivíduos, falando em dinheiro e patrimônio, mudam os discursos e
fisionomias. Cada qual, como prudente e sábio, antecipa adversidades e
necessidades!
Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem: http://wikioso.org
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