O modesto cidadão
labutou anos para revelar-se empresário. A empresa, no ramo calçadista, iniciou
com ferramentas manuais num singelo galpão!
Alguns punhados de
pares, de forma artesanal e diária, viram-se confeccionados. A comercialização
dos artigos, conforme os pedidos, direcionavam-se para restritas lojas!
Os conhecimentos,
assimilados no chão de fábrica como empregado, viram-se externados no sonho da
fabricação própria. Anos de experiência foram necessários na arte do couro!
A fabriqueta, numa
década, cresceu para média empresa. As exigências, de inúmeras maneiras, foram
progressivas. Os encargos, no ínterim, multiplicaram-se na legislação!
A idade avançada, com
a aposentadoria, redimensionou planos. O desejo, para continuar na empleitada,
consistia em repassar o empreendimento!
Os interessados, na
condição de manter empregos e funcionamento pleno, podiam candidatar-se como
interessados! O curioso: faltaram candidatos.
As pessoas temiam em
assumir os ônus. Inúmeros, como funcionários, sentiam-se bem mais cômodos e
tranquilos. Estes labutaram suas horas e sentiam-se livres!
A solução consistiu
em cerrar as portas. A dificuldade ficou difícil inclusive neste aspecto. Os atropelos
e encargos foram muitos simplesmente para fechar!
Chegará o dia em que
faltarão empresários e investidores diante do absurdo das exigências. Os investidores,
diante da margem estreita de lucros, carecem de arriscar a sorte!
A legislação, de forma velada, favorece subalternos e
pune empreendedores! O negócio, para ser bom, obriga a ceder e precisa
favorecer de forma equilibrada as várias partes!
Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano
das Vivências”
Crédito da imagem: http://interseal.com.br/blog/?p=378
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