Conversa
vai, relacionamento vem! Os assuntos, no seio comunitário e familiar,
sucedem-se em comunicados, ladainhas, relatos... O cidadão, nas palavras
jogadas ao vento, aprende e reflete sobre acontecimentos e comportamentos!
O
ancião, numa roda de amigos e familiares, foi interrogado sobre o sentido da
vida. Quê seria essa breve e ousada odisseia? A ocasional bênção, ofertado aos
felizardos, revelou-se ímpar sorte entre milhões de concorrentes e possibilidades!
A
resposta, numa espontânea reflexão, consistiu: “- Querem saber o significado da
existência? Procurem visitar os cemitérios! As respostas, as dúvidas, encontram-se
lá. Os ancestrais, amigos e vizinhos vêm-se rememorados. Cada qual com sua
história”!
“O
lugar, de forma aterrada, engavetada ou incinerada, armazena e guarda os
gananciosos e modestos, jovens e velhos, néscios e sábios, pobres e ricos... O
desfecho, depois das despedidas, acabam numa modesta pá de terra. Alguma
revela-se mera areia lavada”!
“O
importante ostenta-se o agradável e bem vivenciado com próximos e semelhantes.
As felicidades e satisfações auferidas nos diários convívios. Os conhecimentos
e experiências assimiladas nos trabalhos. As conquistas e realizações angariadas
no bem comum...”
O
Criador, nos desfechos das histórias, procura igualar ou nivelar as disputas e
vaidades. As diferenças, entre cercados e classes, desaparecem diante da morte!
Todos, sem nenhuma exceção, prestam contas da auferida doação!
A fatídica pergunta,
nalgum momento, atormenta quaisquer viventes. As respostas, para o sentido da
existência, influem e norteiam atitudes e crenças!
Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano
das Vivências”
Crédito da imagem: blogdopaulinhowordpress.com/
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