Um casal, com muita
economia e trabalho, conseguiu comprar uma chácara. Esta, numa antiga
propriedade rural, mantinha casa, instalações e terras.
A esposa, em função
de cuidados de saúde, precisou viajar por uns bons dias. A ausência demorou uma
aparente eternidade!
O marido, no ínterim,
precisou cuidar e reparar construções, criações e plantações. O trabalho
fazia-se todo sozinho! A solidão, na ausência de compartilhar, tornou-se uma
realidade!
Os animais domésticos,
como aves, cachorros e gatos, ostentaram-se sua melhor parceria. Estes, a todo
instante, agitavam e gritavam. O trato era razão da presença!
A solidão cedo
abateu-se sobre o espírito. Ele descobriu a dura realidade. O patrimônio, na
ausência da cara metade, carecia de maior importância e sentido.
A parceria
justificava unicamente a manutenção e reparos nos bens. A ausência definitiva,
num flagelo maior, representaria a provável comercialização do empreendimento.
Certos negócios fazem sentido na proporção da companhia e
parceria. O indivíduo, na proporção da ausência, conhece a importância e
qualidade da cara metade. O casamento mostra-se uma espécie de negócio e sociedade!
Guido Lang
“Singelos Fragmentos
das Histórias do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem:http://www.planrural.com
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