Um jovem, ao cidadão
tarimbado, pediu a manha de chegar às meninas. Elas, nas colônias, mantinham-se
escassas e exigentes!
O fulano, morador das
colônias, mantinha poucas chances de arrumar uma em especial (diante das
incursões e ousadia da gurizada das cidades). O embaraço via-se como um
tremendo empecilho!
O senhor, com muita
quilometragem (rodada nas colônias e cidades), explicou-lhe o segredo. Este
deveria nortear-se pelo exemplo da caçada aos pombos do mato.
As aves, num
protótipo de ousadia e vigilância, revelam-se deveras xucras! Os caçadores,
audazes e experientes, conseguem unicamente abatê-las!
O senhor, em síntese,
explanou: “- O caçador, diante da ave deveras arredia, coloca algum alimento
próximo ao córrego ou nascente. Insiste, por alguns dias, no ato. Este, na hora
do abate, fica de tocaia. Os pombos vem comer e ele dá o certeiro tiro!”
Este, na sequência,
concluiu a explicação: “O enamorado, à menina escolhida, seiva com agrados,
elogios, sorrisos... Ela, aos poucos, aconchega-se e cai na manha. A inteligência
e paciência mostram-se primordiais”.
Quê uns tem demais,
outros tem de menos! O difícil de uns, mostra-se fácil a outros! O cidadão, nas
ambições e desejos, precisa arriscar a sorte e colocar de lado a timidez!
Cada qual com as espertezas e inteligências para atingir os
objetivos. As dúvidas e perguntas do povo explicam-se com linguagens acessíveis
e exemplos concretos. O óbvio, dos adultos, precisa ser explicado e exemplificado
às crianças e jovens!
Guido Lang
“Singelos Fragmentos
das Histórias do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem:http://1ms.net
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