O cidadão, numa
fugida matrimonial, frequentou o tradicional bailão das quartas. Este, no ambiente
do embalo musical, procura dançar e relacionar-se!
O objetivo consistiu
certamente em fugir da monotonia e rotina do casamento. O exercício da dança
ostentou-se outra diversão e passatempo!
Os músicos, no aviso
entre as melodias, anunciam o sui generis. Este, num bilhete trazido por algum
segurança, vê-se repassado (a um dos músicos).
O escrito, lido no
microfone, versa: “- Fulano de tal! Por favor, com urgência, comparecer a
portaria. A esposa encontra-se a sua espera!”
O cantor, da banda,
não aguenta o mico! Este precisa dar sua pitada no deboche. O constrangimento,
diante do público, revelou-se deveras acentuado!
O gozador, em meio à
maldosa gargalhada, reforça: “- O camarada, nesta noite, vai dormir certamente
na casinha do cachorro!” Adeus momentâneas intimidades!
A sabedoria popular, na
briga entre casais, reafirma este termo! As mulheres possuem a maioria dos
direitos! Outros vários fujões encontraram-se na idêntica traição!
Ouvidos atentos, com
discretas risadas, estenderam-se sobre o cenário. Outros ficaram a meditar
sobre a incômoda repreensão! Parabéns a esposa: belo e inteligente mico!
A fidelidade de muitos vai até onde a vista alcança. A
traição revela-se parte integrante das incoerências humanas! Singelas afrontas
revelam-se especiais experiências de vida.
Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do
Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem:http://www.dercio.com.br
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