O cidadão, como
atento observador do comportamento social, observou uma singela minúcia das avenidas
e rodovias. A diminuição acentuada e repentina do fluxo de veículos!
Condutores e proprietários,
nos dias da agitação, temeram em serem vítimas. A fúria de baderneiros, na onda
das manifestações, inspirou generalizadas fobias e precauções!
O patrimônio, na
obstrução do fluxo, poderia resultar em depredações e incêndios. Veículos, como
barricadas, serem usados como armas e defesas (contra a força da repressão).
Donos, como
prudência, procuram precaver-se contra o impróprio. O resultado, de milhares de
cidadãos em caminhada, desconhecia o desfecho das reivindicações!
Os temores começaram
a ter reflexos no desempenho dos índices econômicos. A violência assustou cidadãos
e investidores! Políticos ficaram desnorteados e inoperantes!
O país, apesar do
adverso apregoado, encontra-se num clima de estagnação. A ganância fiscal, com baixos
retornos em serviços, gerou a indignação e revolta!
Um sistema político-econômico,
com penalizações de quem produz e trabalha, carece de engrandecer a nação. Os
bens, de qualquer natureza, não passam de mera concessão!
Políticos, outrora
ferrenhos adversários (da “ordem e progresso”), conheceram facetas do próprio
veneno. Uns, por demais, esquentaram suas cadeiras e postos! Precisa-se de
ideias e sangue novo no sistema!
Certas retóricas visam somente angariar o próprio poder. As
instâncias públicas precisam aprender a racionar e fazer render o dinheiro. “O
comum de todos, na concepção geral, revela-se de ninguém”.
Guido
Lang
“Singelos
Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem: http://noticias.uol.com.br
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