O camarada como
oportuno cliente foi almoçar num tradicional restaurante. Este, na hora do
pique (do meio dia), aproveitou horário e oportunidade!
No buffet livre, pode
servir-se do bom e melhor. Uma comida, em abundância e qualidade, relembrou as
outroras quermesses. Fartura e variedade para ninguém colocar defeito!
A surpresa, como
malandragem, adveio na hora do acerto da despesa. O fulano, no tumulto,
aparentou em ir ao banheiro e servir-se da sobremesa! A vigilância vacilou e
ele saiu porta afora do estabelecimento!
Os parceiros, todos
estranhos de mesa, deram a mínima. O papel do comando foi relegado! O cidadão,
no cochilo do proprietário, “foi-se ao mundo”. Deixou de honrar a obrigação!
O idêntico cidadão, na
primeira oportunidade, encontrou-se a participar das manifestações de rua. O
fulano, em cartaz, exigia honestidade e transparência nas contas públicas! Dois
pesos e duas medidas nas suas atitudes!
O indivíduo
certamente esqueceu-se do almoço e exemplo! Outros, de imediato, reconheceram-no
pela falácia! Uns admiraram-se da cara de pau e ousadia!
Os humanos com suas eternas
diferenças e incoerências. A ideia dominante consiste em querer sempre levar
vantagem pessoal! A honestidade tornou-se uma rara virtude!
Os exemplos partem do próprio indivíduo. Alguém sempre
repara e vê as falcatruas e maracutaias. O dinheiro e poder andam de mãos
dadas!
Guido Lang
“Singelos Fragmentos
das Histórias do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem:http://cidadedorio.com
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