Uma senhora, depois
de certa idade, perdeu o marido. Os filhos cresceram e a casa grande ficou
vazia. Ela, como única ocupante, sentiu-se tremendamente só!
A fulana, por anos,
procura uma segunda companhia. Uma dificuldade colocar alguém dentro da
residência (em termos de confiança). A solidão evita maiores confusões e riscos
com relação aos direitos ao patrimônio!
Ela, para safar-se do
isolamento, procura muito passear e sair. Algumas opções costumeiras são frequentar
bailes, idas ao centro, viagens ocasionais, visitar amigas...
As lamúrias relacionam-se
a tremenda solidão. Esta, na proporção da achegada a moradia, retoma a
melancolia. Aquela sensação, na aparência, de sentir-se sozinha no mundo!
A fulana prescinde-se
duma parceria. Aquela de compartilhar, conversar, dividir, recepcionar,
reclamar, relatar, xingar... Os bichinhos, por completo, não preenchem o vazio!
O flagelo, em certos
dias, assume ares de patologia. A solidão deixa-a desnorteada, estressada, nervosa...
O estar só maior, na proporção dos demais estarem com suas famílias,
verifica-se nos finais de semana.
A realidade denuncia
outra problemática social dos centros urbanos! O indivíduo encontra-se cercado
de gente e ao mesmo tempo sente-se abandonado e sozinho!
Os próximos evitam ou
safam-se de maiores compromissos, diálogos e envolvimentos. Os rebentos possuem
seus compromissos, interesses e programações!
A sabedoria popular versa: melhor sozinho do que mal
acompanhado. Os problemas variam conforme as situações e realidades. O
indivíduo resolve uma problemática, porém cedo cria outra!
Guido Lang
“Singelos Fragmentos
das Histórias do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem:http://www.pequenopolisba.com.br
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