O cidadão, na calada
da noite, anda numa centralizada rua. Este, de supetão, vê-se parado e
surpreendido pelo adolescente. O jovem poderia ser outro dos seus adorados
filhos!
O indivíduo, na
aparência de mendigo, assusta-se com o esfarrapado e sujo ser. Este, a semelhança
dos ratos, saiu de algum beco e buraco. A cena choca e dói o coração!
O fulano, em mãos
unidas em oração, implora: “- Senhor! Sou morador de rua! Não tenha medo! Eu
não sou assaltante e nem ladrão! Peço algum troco para comprar comida!”
O estranho, repleto
de compaixão (com um idêntico da espécie), diz: “- Estimado! Dinheiro eu não
dou! Podes acompanhar-me até a esquina. Pago-lhe algum espetinho!”
A dupla, numa
companhia, caminha ao entrocamento de rodovias. Ele, entre as variedades de
carnes, pôde escolher a vontade. Alguma conversa desenrolou-se no ínterim!
O muito obrigado,
entre o consumo e condição social, acabou ignorado! O jovem, como algum zumbi,
sumiu em seguida entre prédios e ruas!
Conhecidos e
estranhos, em meio ao consumo, admiraram-se do nobre gesto. Os comentários
relacionaram-se ao flagelo das drogas! Estas, em cruéis exemplos, ceifam uma
civilização!
Uma jovem vida, como gaiato,
direcionou-se à decadência e servidão. A miséria humana, em função da ganância,
vê-se gerada pela inconsequência de produtores, traficantes e vendedores!
O cidadão, ao semelhante, não pode rejeitar alguma água
ou comida. O espírito cristão comprova-se através da nobreza das práticas.
Certos indivíduos, como instrumentos da morte, deveriam carecer de maior dó e
piedade!
Guido Lang
“Singelos
Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem:http://poesialvaro.blogspot.com.br
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