Um produtor, a título
de forragem, plantou uma imensa lavoura de cana. A plantação, às intempéries do
tempo, via-se como reserva alimentar do gado!
A área, numa encosta
de morro, ostentava uma caprichosa e produtiva lavoura. Um colorido ímpar, no
seu verde claro, via-se externado no cenário geográfico rural!
Um curioso, numa
ocasional visita, admirou-se do tamanho da cultura. Uma dimensão ímpar às
metragens existentes nas propriedades minifundiárias de subsistência!
O cidadão, a título
de intrometido, perguntou: “- Quantos dias levas para capinar toda essa extensão?
Pouco tempo não deve ser para tamanho capricho e dedicação à produção!”
O plantador, em
termos gerais, disse: “- Aproximados sete dias de persistência e suor! O idêntico
número de dias que Deus Pai levou para criar o mundo!”
O camarada, num
questionamento ímpar, rebateu: “- O Criador, em função da pressa, criou errado
a geografia. O cidadão pode reparar os equívocos no grande número de águas, baixadas,
crateras, cumes, encostas, pedreiras, praias, vales... Uma buraqueira e ondulação
danada!”
Certas conversas e respostas
carecem de maiores explicações e referências. O indivíduo, por melhor que
realiza certas tarefas, depara-se com acirradas críticas e questionamentos! As
realizações de uns, incomodam os outros!
Uns arriscam-se a divergir e questionar as concepções
divinas. O Homem, em função da extrema inteligência e racionalidade, atribui-se
desígnios divinos. A natureza, despreocupada com os atropelos e querelas humanas,
segue sua meta e sina!
Guido Lang
“Singelos Fragmentos
das Histórias do Cotidiano das Vivências”
Obs.: História
narrada por Lirio Klein/Boa Vista
Fundos/Teutônia/RS.
Crédito da imagem: http://experiencepc.wordpress.com/caterorias/wallpapers/
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