Um agricultor, num
teste de eficiência, procurou avaliar o trabalho das abelhas. Este, num dia
ensolarado e quente, espalhou algumas gramas de mel pelas cercanias do pátio.
O aroma adocicado, em
minutos, fez aparecer às primeiras. Ele, como curiosidade, tentou afugentá-las!
Outras, em instantes, somaram-se a conhecer o alimento!
O colonial, a
contragosto, procurou retomar a prática de querer afastá-las. Elas, em agressivos
sobrevôos e em maior número, passaram a oferecer forte e unida resistência!
O morador, num
segundo momento, necessitou simplesmente correr da massiva invasão. Os insetos,
numa acirrada romaria de mini-enxame, afluíram de inúmeras comunidades.
O propósito incessante
foi de fazer seu trabalho. A missão de carregar e colher alimento. Os insetos,
da função, não arrentaram o “pé” um centímetro sequer!
O idêntico aplica-se
as inovadoras e progressistas cidades e países. Os lugares, a semelhança das abelhas,
vêem-se invadidas pelos forasteiros. Estes, das paragens mais distantes e
diversas, afluem aos milhares ou milhões.
O dinheiro, a
semelhança do mel, atrai as levas humanas. A infraestrutura existente, com o
inchamento, revela-se logo deficitária. Os cortiços e favelas, aqui e acolá,
passam a pipocar nas periferias urbanas.
O comportamento social norteia-se pelas necessidades
monetárias. Os homens, nalgumas barbaridades, superam a fúria irracional. As famílias
direcionam-se na busca incessante pela dignidade e qualidade de vida!
Guido Lang
“Singelos Fragmentos
das Histórias do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem:http://www.qualitaturismo.com.br
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